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O mamute é um animal extinto que pertenceu ao gênero Mammuthus e à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pelo. Estes animais extinguiram-se há apenas 5.600 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.
Os mamutes viviam na África, Europa, Norte da Ásia e América do Norte em climas temperados e frios. Já foram, no entanto, encontrados vestígios destes animais na América do Sul, como por exemplo, marcas de dentes. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos mamutes. A descoberta mostra que o ser humano da Idade da Pedra caçava mamutes para obtenção de comida e vestimentas e que usava seus ossos e couro para fabricação de casas.
Na Sibéria, descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação, como tutanos, peles com pelo e até sangue em estado líquido. Esta descoberta permitiu se fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Atualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie (especialmente o mamute lanoso). A intenção é inserir estes animais clonados numa reserva natural, chamada Parque Pleistoceno, na Rússia, na região siberiana, porém não só o mamute será revivido, como também, outras espécies de animais que agora estão extintas e tinham vivido nesse mesmo local, tendo estas a chance de serem revividas.
O Mamute se dividia em 15 espécies confirmadas até então, são elas:
O Mamute-Anão, também conhecido como Mamute-da-Ilha-Wrangel na Rússia e Mamute-da-Ilha-São-Paulo no Alasca (Mammuthus primigenius vrangeliensis) não era uma espécie, era na verdade uma subespécie do mamute-lanoso que sofreu nanismo insular, sendo a medida de sua altura entre 1,80 a 2,30 metros. Nessas ilhas, esses mamutes pequenos viveram bem mais do que a versão normal, do continente, que foi extinta há 10.000 anos. A variedade do Alasca viveu até há 3750 anos, enquanto que os da Ilha Wrangel estima-se terem vivido até há 1700 anos, com a sua extinção se devendo a interação humana.
O mamute-anão-do-japão (Mammuthus protomammonteus) foi uma versão menor da espécie continental mamute-da-estepe, e alguns paleontólogos a declaram como uma espécie inválida assim sendo um sinônimo do mamute-da-estepe, mas muitos outros paleontólogos discordam disso por ter evidências que o mamute-anão-do-japão foi uma espécie separada.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os mastodontes eram parentes um pouco distantes do mamute.